Como vai o relacionamento na sua empresa?
- E.Moreno
- 11 de fev. de 2024
- 2 min de leitura

Estratégia de relacionamento é condição básica para o bom ambiente de trabalho, mas não é tudo.
Alcançar e manter em alto nível o relacionamento das equipes é o sonho de qualquer líder. Mas a realidade é que divergências, e mesmo conflitos em menor ou maior grau, sempre fazem parte da vida das empresas; até porque não há espaços para a unanimidade de conceitos, pensamentos e expectativas.
É por isso, então, que não faltam tentativas de se construir estratégia de relacionamento com os funcionários que possa estabelecer o melhor ambiente de trabalho possível. E assim, o desafio de se criar as condições mínimas que permitam superar os principais conflitos.
De tal maneira, construir e implementar um bom plano de ação que possa identificar e entender as fontes ou causas raiz dos conflitos (que incluem insatisfações que levam ao desengajamento de colaboradores) é um bom começo. Porém, as experiências de planos mais bem estruturados demonstram que há sempre um mundo de expectativas, preferências e necessidades particulares que, mesmo silenciosas na maioria das vezes, formam as causas mais latentes de descontentamentos e conflitos nas equipes, quando não são bem tratadas.
Identificar as causas básicas dos problemas de relacionamento é importante. Contudo, sem que haja critérios adequados para lidar com os conflitos, diante de propósitos e interesses nem sempre convergentes, a estratégia de intervenção pode gerar riscos de se gastar energia e de intensificar ainda mais conflitos. Um bom exemplo disso surge quando determinados interesses e expectativas de progressão de carreira não são necessariamente compatíveis com os planos corporativos de desenvolvimento de competências e talentos. Sem transparência sobre a política de benefícios de carreira, as expectativas não viáveis sempre irão representar um potencial de conflito, como também de migração/perda de talentos.
A base de uma estratégia de um bom relacionamento deve estar na definição de uma política de comunicação. Isso porque as falhas de relacionamento decorrem essencialmente de falhas nos planos ou política de comunicação. Um bom plano de comunicação ameniza esse tipo de conflito na medida em que traz a objetividade e clareza dos propósitos corporativos, especialmente em função dos desafios que os negócios exigem em termos de talento e competência.
Independentemente de qualquer nível de qualidade de relacionamento, a comunicação é essencial para os propósitos corporativos e para a convergência e alinhamento de interesses particulares com os da empresa, incluindo clientes.
Não se pode esperar por problemas maiores de relacionamento para que uma boa e estruturada política de comunicação possa ser desenvolvida e implantada. A boa comunicação (interna e externa) reduz representativamente as chances de problemas de relacionamento, especialmente quando alinhada à uma cultura de diversidade cognitiva e cultural. Pois mais, transparência nos propósitos corporativos permitem que as pessoas envolvidas tracem as suas próprias estratégias de progressão de carreira desenvolvendo as competências necessárias para a corporação.
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