Analfabetismo no Brasil. Um alerta para as corporações
- VECTOR Consultants - E.Moreno
- 9 de jun. de 2023
- 2 min de leitura

Analfabetismo e pobreza sempre andam juntos!
Analfabetismo no Brasil cai em 2022, mas se mantém escandalosamente elevado.
Dados Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua: Educação 2022, divulgados pelo IBGE (07-06) indicam que a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais recuou de 6,1% em 2019 para 5,6% em 2022, uma redução de pouco mais de 490 mil analfabetos no país, chegando a menor taxa da série, iniciada em 2016.

No total, eram 9,6 milhões de pessoas que não sabiam ler e escrever, sendo que 55,3% (5,3 milhões) delas viviam na região Nordeste (com população equivale a 26% do total) e 54,2% (5,2 milhões) tinham 60 anos ou mais.
O cálculo do IBGE leva em conta o número de pessoas maiores de 15 anos que não sabem ler e escrever, enquanto o desejado é que a alfabetização de dê entre 7 e 8 anos de idade, até o final do 2º ano do ensino fundamental, de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), ou seja: prevalece o que se pode chamar de analfabetismo funcional, quando as pessoas já buscam o mercado de trabalho, mas não possuem capacidades educacionais mínimas que o mercado demanda.
A queda no índice de analfabetismo, de 0,5 pontos percentuais, de apenas 8,2% em três longos anos, pode ser considerada como pífia quando se leva em conta que o tempo necessário e desejável para alfabetização não ultrapassa a um ano de estudo, segundo educadores, conforme ocorre na maioria dos países de maior desempenho escolar.
A pesquisa aponta ainda que dificuldades socioculturais contribuem significativamente para o baixo desempenho, como o abandono ou nunca frequentado a escola, quando a necessidade de trabalhar se apresenta como fator prioritário (40,2%) e a falta de interesse em estudar vindo em seguida, com 26,9%.
Não é necessário enfatizar a importância da educação no desenvolvimento de uma sociedade, em particular quando se a tem como fator determinante para que um país possa atrair investimentos externos em áreas que permitam maior qualidade nos empregos.
Educação é de responsabilidade do Estado, porém, as empresas com maior responsabilidade social já compreendem como a evolução da educação nos territórios que atuam podem trazer vantagens competitivas importantes.
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